Edu, ele lançou seu primeiro livro hoje. Fui no coquetel de lançamento lá na Vila Madalena, meio longinho pra mim, mas valeu muito a pena.
Eu e Edu
Eu conheci o Edu numa festa do fã-clube da Legião Urbana, o Acrilic On Canvas, isso em 2000, no Madame Satã. Vivíamos indo em shows, principalmente em shows ocorridos no Centro Cultural São Paulo, na Vergueiro. Depois dos shows, ficávamos de madrugada zanzando pelas ruas de São Paulo. Sempre me dei muito bem com ele, sempre conversámos muito.
Mas a vida acabou nos levando por caminhos diferentes. Depois de tantos anos sem nos vermos, sem notícias um do outro, nossos caminhos se cruzaram novamente, através do orkut, ele me mandou o convite do lançamento do livro, na hora não me animei muito, mas depois pensando bem, seria uma boa maneira de reencontrar esse que foi e sempre será um dos meus melhores amigos.
Vi a oportunidade de reencontrar outras pessoas também, como aconteceu, revi o Daniel, mas conhecido como "Jota".
Eu, Edu e Jota
Esse é um caso a parte, eu o conheci na porta do Aramaçan em Santo André antes de um show do Capital Inicial. Por ele parecer demais com o Rogério Flausino do Jota Quest, por isso o apelido, acabei puxando assunto e acabamos nos tornando amigos. Ao contrário do Edu, o Daniel frequentava minha casa, vivíamos saindo juntos.
Hoje realmente foi um dia especial pra mim, rever dois amigos que me fez lembrar de mil histórias, de como erámos jovens e tínhamos sonhos em comum.
É muito bom reencontrar pessoas que fizeram parte dos melhores momentos de nossas vidas.
Em homenagem a esse momento a música que embalou nossa amizade deste o início.
ACRILIC ON CANVAS - LEGIÃO URBANA
É saudade, então
E mais uma vez
De você fiz o desenho mais perfeito que se fez
Os traços copiei do que não aconteceu
As cores que escolhi entre as tintas que inventei
Misturei com a promessa que nós dois nunca fizemos
De um dia sermos três
Trabalhei você em luz e sombra
E era sempre, Não foi por mal
Eu juro que nunca quis deixar você tão triste
Sempre as mesmas desculpas
E desculpas nem sempre são sinceras
Quase nunca são
Preparei a minha tela
Com pedaços de lençóis que não chegamos a sujar
A armação fiz com madeira
Da janela do seu quarto
Do portão da sua casa
Fiz paleta e cavalete
E com lágrimas que não brincaram com você
Destilei óleo de linhaça
Da sua cama arranquei pedaços
Que talhei em estiletes de tamanhos diferentes
E fiz, então, pincéis com seus cabelos
Fiz carvão do baton que roubei de você
E com ele marquei dois pontos de fuga
E rabisquei meu horizonte
E era sempre,
Não foi por mal
Eu juro que não foi por mal
Eu não queria machucar você
Prometo que isso nunca vai acontecer mais uma vez
E era sempre, sempre o mesmo novamente
A mesma traição
Às vezes é difícil esquecer:"Sinto muito, ela não mora mais aqui"
Mas então, por que eu finjo
Que acredito no que invento?
Nada disso aconteceu assim
Não foi desse jeito
Ninguém sofreu
É só você que me provoca essa saudade vazia
Tentando pintar essas flores com o nome
De "amor-perfeito"
E "não-te-esqueças-de-mim"
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