quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Emoção

Hoje foi um dia muito especial pra mim. Revi dois grandes amigos.

Edu, ele lançou seu primeiro livro hoje. Fui no coquetel de lançamento lá na Vila Madalena, meio longinho pra mim, mas valeu muito a pena.



Eu e Edu


Eu conheci o Edu numa festa do fã-clube da Legião Urbana, o Acrilic On Canvas, isso em 2000, no Madame Satã. Vivíamos indo em shows, principalmente em shows ocorridos no Centro Cultural São Paulo, na Vergueiro. Depois dos shows, ficávamos de madrugada zanzando pelas ruas de São Paulo. Sempre me dei muito bem com ele, sempre conversámos muito.

Mas a vida acabou nos levando por caminhos diferentes. Depois de tantos anos sem nos vermos, sem notícias um do outro, nossos caminhos se cruzaram novamente, através do orkut, ele me mandou o convite do lançamento do livro, na hora não me animei muito, mas depois pensando bem, seria uma boa maneira de reencontrar esse que foi e sempre será um dos meus melhores amigos.

Vi a oportunidade de reencontrar outras pessoas também, como aconteceu, revi o Daniel, mas conhecido como "Jota".



Eu, Edu e Jota


Esse é um caso a parte, eu o conheci na porta do Aramaçan em Santo André antes de um show do Capital Inicial. Por ele parecer demais com o Rogério Flausino do Jota Quest, por isso o apelido, acabei puxando assunto e acabamos nos tornando amigos. Ao contrário do Edu, o Daniel frequentava minha casa, vivíamos saindo juntos.


Hoje realmente foi um dia especial pra mim, rever dois amigos que me fez lembrar de mil histórias, de como erámos jovens e tínhamos sonhos em comum.

É muito bom reencontrar pessoas que fizeram parte dos melhores momentos de nossas vidas.

Em homenagem a esse momento a música que embalou nossa amizade deste o início.


ACRILIC ON CANVAS - LEGIÃO URBANA






É saudade, então

E mais uma vez

De você fiz o desenho mais perfeito que se fez

Os traços copiei do que não aconteceu

As cores que escolhi entre as tintas que inventei

Misturei com a promessa que nós dois nunca fizemos

De um dia sermos três

Trabalhei você em luz e sombra

E era sempre, Não foi por mal

Eu juro que nunca quis deixar você tão triste

Sempre as mesmas desculpas

E desculpas nem sempre são sinceras

Quase nunca são

Preparei a minha tela

Com pedaços de lençóis que não chegamos a sujar

A armação fiz com madeira

Da janela do seu quarto

Do portão da sua casa

Fiz paleta e cavalete

E com lágrimas que não brincaram com você

Destilei óleo de linhaça

Da sua cama arranquei pedaços

Que talhei em estiletes de tamanhos diferentes

E fiz, então, pincéis com seus cabelos

Fiz carvão do baton que roubei de você

E com ele marquei dois pontos de fuga

E rabisquei meu horizonte

E era sempre,

Não foi por mal

Eu juro que não foi por mal

Eu não queria machucar você

Prometo que isso nunca vai acontecer mais uma vez

E era sempre, sempre o mesmo novamente

A mesma traição

Às vezes é difícil esquecer:"Sinto muito, ela não mora mais aqui"

Mas então, por que eu finjo

Que acredito no que invento?

Nada disso aconteceu assim

Não foi desse jeito

Ninguém sofreu

É só você que me provoca essa saudade vazia

Tentando pintar essas flores com o nome

De "amor-perfeito"

E "não-te-esqueças-de-mim"

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