sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Felicidade

Estava eu em minha casa sozinha, quando a campainha tocou. Fui até a porta e vi que era um homem que nunca tinha visto na vida, perguntei o que ele desejava e ele falou que estava ali pra me ajudar a encontrar um caminho. Achei estranho e avisei pra ele ir embora senão chamaria a polícia. Ele foi embora sem olhar pra trás. Fiquei por alguns instantes, com medo e assustada. Olhei pela janela e vi aquele mesmo homem olhando na direção de minha casa.

Liguei pra meu irmão, que veio correndo pra saber o que estava acontecendo, assim que ele entrou em casa, mostrei pra ele, aquele homem parado logo em frente a janela olhando pra nós naquele momento, pra minha surpresa meu irmão não via ninguém. Eu apontava na direção daquele homem. Um homem, alto, magro, de feições tristes e mal vestido. Meu irmão não o via, falava que eu poderia estar imaginando algo. Cai no choro, sem saber o que pensar. Estava enlouquecendo, pois aquele homem continuava a olhar pra mim.

Fui até a rua, conversar com aquele homem, chamei pra ele entrar em minha casa. Sentamos na sala e conversamos por horas, a respeito de muitas coisas, sobre vida, amor, respeito ao próximo. Foi quando me dei conta que eu estava precisando fazer algo por mim mesma. Fui até o meu quarto e peguei uma agenda do passado e vi alguns telefones antigos de pessoas que eu não falava há muito tempo. Quando voltei pra sala, o homem não estava mais lá, mas tinha um bilhete em cima da mesinha de centro. “Sou a sua felicidade. Te trouxe a oportunidade de ser feliz e você demorou pra perceber isso, mas acabou percebendo e agarrando essa oportunidade. Seja feliz”.

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