Esquete do espetáculo "Em Breves", da Cia Barbixas de Humor, que assisti no final de novembro de 2008. Chorei de tanto rir.
Claro que, sem os Barbixas fazendo a interpretação do texto, não fica tão engraçado assim. Mas como eu assisti ao vivo, toda vez que leio acabo caindo na gargalhada sozinha. Eles são SENSACIONAIS. Quero assistir outros espetáculos deles, um deles sendo o Improvável, que também me faz chorar de tanto rir, isso só de ver os vídeos no youtube.
Cia Barbixas de Humor: http://www.barbixas.com.br/
Improvável: http://www.improvavel.com.br/
"...Um espetáculo! (mais ou menos)..."
"Texas, 1883.
Era tarde de quarta feira e o sol ardia feito brasa!
Havia perdido completamente a noção do tempo, para mim, 3 e 10 era 3 e pouco.
Foi então que depois de muito tempo, cheguei à cidade.
Desci do meu cavalo, guardei meu cavalo.
A cidade parecia deserta. Olhei para direita, olhei para esquerda, olhei para direita enquanto apontava para esquerda, olhei para cima, apontei para baixo e dei uma coçada no braço.
Como não havia ninguém, fui até o saloon.
Chegando lá, vi que meu arqui-rival Jonathan estava lá.
Me disfarcei.
Fui até o Balcão e pedi o de sempre: "um copo de leite com chocolate!”.
Jonathan me reconheceu: "apenas um homem em todo velho oeste pede leite, com chocolate”.
"Jonathan, não achei que me reconheceria com este disfarce!”.
"Você só virou o chapéu, idiota!”.
Eu sabia que ele sabia onde estava Mary Jane.
E ele sabia que eu sabia que ele sabia.
E eu sabia que ele sabia que eu sabia que ele sabia.
E ele sabia...
De tudo.
Era um homem perigoso, então deveria obter a informação da forma mais sutil possível:
"SEU PORCO, ONDE ESTÁ MARY JANE?”.
Eu sabia que ele não me diria onde ela estava, então, deveria sair e procurá-la por conta própria.
Era...
(meu leite, pô).
Era um homem sensato, e, portanto deveria procurá-la com calma:
"Mary Jane, onde está você Mary Jane!”.
Não conseguia encontrá-la, estava ficando louco, nada mais fazia sentido.
Então, para me acalmar, peguei um cigarro.
(eu não fumo)
Lembrei que não fumava.
Foi então, que para meu deleite, lá estava ela, linda como sempre.
Um espetáculo!
(mais ou menos)
Ah, tá bonita, vai!
(é você que está dizendo).
Como assim, é você que está dizendo?
Eu sou você!
(hã?!?)
Você sou eu!
(hã?!?!)
Sempre fui um idiota!
E talvez por isso Mary Jane disse que não me amava mais, mas eu ainda a amava!
Então ela me pediu uma prova de amor...
(...)
("Eu te amo")
Ao fundo, Jonathan nos observava. Ele disse "Largue a garota!" E me desafiou para um duelo.
Um duelo, oras!
Como podem os homens se sujeitar à coisa tão baixa, tão vil e primitiva?
Por causa disso eu o matei.
Mary Jane então, ficou apavorada.
(Oh meu deus, estou apavorada!)
E começou a chorar.
(aaaahaahaaaaah)
Pobre garota, não podia vê-la daquele jeito.
Por causa disso eu a matei.
Parecia que não havia mais nada a fazer por ali, mas algo ainda me incomodava.
Era uma maldita gaita!
(gaita aparece)
Não era essa gaita, era outra gaita, um maldito gaitista!
Quando me viu, ele ficou assustado, notei que algo o incomodava.
(gaita do cú)
Quando viu minha arma, ele ficou apavorado!
("oh meu deus, estou apavorado!")
E começou a chorar
(aaaaaaahaaaahaaah)
Então, ele saiu correndo
(hã?)
Correndo!
Por causa disso eu o matei!
(hã?)
Eu o matei!!!!
Agora sim, não havia mais nada a fazer por ali.
Então peguei o meu cavalo, montei o meu cavalo
(...)
E sai estrada afora.
Ainda hoje, ando pelas estradas, desbravando caminhos, buscando novos horizontes. Mas algo ainda me incomoda."
Era tarde de quarta feira e o sol ardia feito brasa!
Havia perdido completamente a noção do tempo, para mim, 3 e 10 era 3 e pouco.
Foi então que depois de muito tempo, cheguei à cidade.
Desci do meu cavalo, guardei meu cavalo.
A cidade parecia deserta. Olhei para direita, olhei para esquerda, olhei para direita enquanto apontava para esquerda, olhei para cima, apontei para baixo e dei uma coçada no braço.
Como não havia ninguém, fui até o saloon.
Chegando lá, vi que meu arqui-rival Jonathan estava lá.
Me disfarcei.
Fui até o Balcão e pedi o de sempre: "um copo de leite com chocolate!”.
Jonathan me reconheceu: "apenas um homem em todo velho oeste pede leite, com chocolate”.
"Jonathan, não achei que me reconheceria com este disfarce!”.
"Você só virou o chapéu, idiota!”.
Eu sabia que ele sabia onde estava Mary Jane.
E ele sabia que eu sabia que ele sabia.
E eu sabia que ele sabia que eu sabia que ele sabia.
E ele sabia...
De tudo.
Era um homem perigoso, então deveria obter a informação da forma mais sutil possível:
"SEU PORCO, ONDE ESTÁ MARY JANE?”.
Eu sabia que ele não me diria onde ela estava, então, deveria sair e procurá-la por conta própria.
Era...
(meu leite, pô).
Era um homem sensato, e, portanto deveria procurá-la com calma:
"Mary Jane, onde está você Mary Jane!”.
Não conseguia encontrá-la, estava ficando louco, nada mais fazia sentido.
Então, para me acalmar, peguei um cigarro.
(eu não fumo)
Lembrei que não fumava.
Foi então, que para meu deleite, lá estava ela, linda como sempre.
Um espetáculo!
(mais ou menos)
Ah, tá bonita, vai!
(é você que está dizendo).
Como assim, é você que está dizendo?
Eu sou você!
(hã?!?)
Você sou eu!
(hã?!?!)
Sempre fui um idiota!
E talvez por isso Mary Jane disse que não me amava mais, mas eu ainda a amava!
Então ela me pediu uma prova de amor...
(...)
("Eu te amo")
Ao fundo, Jonathan nos observava. Ele disse "Largue a garota!" E me desafiou para um duelo.
Um duelo, oras!
Como podem os homens se sujeitar à coisa tão baixa, tão vil e primitiva?
Por causa disso eu o matei.
Mary Jane então, ficou apavorada.
(Oh meu deus, estou apavorada!)
E começou a chorar.
(aaaahaahaaaaah)
Pobre garota, não podia vê-la daquele jeito.
Por causa disso eu a matei.
Parecia que não havia mais nada a fazer por ali, mas algo ainda me incomodava.
Era uma maldita gaita!
(gaita aparece)
Não era essa gaita, era outra gaita, um maldito gaitista!
Quando me viu, ele ficou assustado, notei que algo o incomodava.
(gaita do cú)
Quando viu minha arma, ele ficou apavorado!
("oh meu deus, estou apavorado!")
E começou a chorar
(aaaaaaahaaaahaaah)
Então, ele saiu correndo
(hã?)
Correndo!
Por causa disso eu o matei!
(hã?)
Eu o matei!!!!
Agora sim, não havia mais nada a fazer por ali.
Então peguei o meu cavalo, montei o meu cavalo
(...)
E sai estrada afora.
Ainda hoje, ando pelas estradas, desbravando caminhos, buscando novos horizontes. Mas algo ainda me incomoda."
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